Para hoje (e todos os dias):
Comemorar o Amor
* o nosso amor
Ela era uma criança... uma criança que carregava o peso do Mundo no peito.
Era amada, mas não sabia (ou melhor, não o sentia). Não se encaixava, nem se valorizava.
Não escondia quem era ou o que era, mas o sorriso que insistia em não sair do rosto, omitia a bagagem que trazia no peito.
Era amada, mas não sabia (ou melhor, não o sentia). Não se encaixava, nem se valorizava.
Não escondia quem era ou o que era, mas o sorriso que insistia em não sair do rosto, omitia a bagagem que trazia no peito.
Nunca estava sozinha, e no entanto, sentia-se sempre só.
Ele tinha mais de uma década à frente dela e sorria com o rosto, com o corpo, com a alma.
Ela apaixonou-se pela paixão que ele tinha pela vida... pela forma como ele a via a ela.
Ele apaixonou-se por ela... exactamente como ela era.
E ele que viu o que ninguém via, quis partilhar o fardo que era só dela.
***
Nove anos depois, ela é apaixonada pela vida e por ela própria.
Não esconde o sorriso, as lágrimas, as palavras.
O Mundo continua a pesar-lhe no peito, mas hoje ela sabe que é o preço a pagar por ser quem é.
Cresceram juntos, amaram-se um ao outro, uma e outra vez e apaixonaram-se vezes sem conta.
Odiaram-se, com o ódio de quem ama, só para se amarem novamente.
Não são sempre felizes, mas são felizes diariamente no abraço que é só deles.
Esta é a história em que ninguém acreditou. A história de dois desconhecidos que se amaram e se entregaram e que continuaram a amar-se mesmo depois de se conhecerem.
A nossa história.
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