quinta-feira, 14 de setembro de 2017






Primeiro dia de aulas na escola nova.
Acordou antes do despertador tocar. Vestiu a roupa que escolheu no dia anterior, oito anos já dão direito à escolha da roupa, certo?! Esperou que a mãe estivesse pronta e bem cedo tomámos o pequeno almoço no café. 
Muita ansiedade e nervoso miudinho. Feliz com a escolha do material novo ( é ou não a melhor parte?!) e reutilização de algum antigo. Feliz com a mochila de menina crescida, porque o 3* ano já é "muito à frente" para mochilas da Luna, e a promessa de cuidar muito bem dela, porque "foi mais cara" e tem que servir para o próximo ano também.
Sei que todos nós nos orgulhamos dos nossos filhos, apenas por serem quem são. Eu não sou exceção. É um orgulho imenso vê-la crescer e acompanhar cada etapa, sentindo na pele a ansiedade e felicidade que ela sente.
A realidade é que não me posso queixar muito. Tirando as noites mal dormidas, de sempre, tem-se tornado na pessoa que eu sempre achei que seria. Tem um coração enorme e é muito doce e carinhosa. Se é perfeita? Não é... mas em certos dias sinto que é a absoluta perfeição, na forma como me abraça e me diz um "amo-te" seguido do beijo mais doce, antes de ir dormir.
Dizem que os pais não podem ser os melhores amigos dos filhos. Eu acho que não só podem, como devem. 
A minha mãe sempre foi a minha melhor amiga e confidente, e sempre lhe tive e tenho, um enorme carinho e respeito e espero sinceramente que a minha filha cresça com o mesmo sentimento. É a "filha do papá", que eu nunca fui, e a "filha da mamã", que eu sempre fui. 
Poderia dizer que ela tem imensa sorte por nos ter, mas a verdade é que nós sim, temos uma sorte gigante, por a ter!


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