Quando me perguntam o que é que existe de bom em ser mãe... costumo reponder que a única forma de o saber é, sendo. Em primeiro lugar, porque somos todos diferentes, e depois porque só se percebe os sentimentos que estão envolvidos, depois de o ser. Mas o que acho realmente importante referir, é que só o devemos ser, se tivermos essa vontade. Porque a maternidade traz coisas fantásticas, mas também traz uma grande dose de dificuldades. Não consigo sequer imaginar a dor de se ter um filho e não o querer, não sentir sequer esse "chamamento" e sim, sei que existe por aí tanta gente que se arrepende. E se é difícil para mim, como mãe imaginar que alguém se possa arrepender de ter um filho, na realidade consigo perceber que há muita gente que acaba por os ter apenas porque supostamente é isso que devemos fazer... e não é.
Tudo isto para dizer, que a minha filha foi o melhor que eu fiz na minha vida. Não digo só por o dizer, porque fica bem ou porque é o que devemos dizer... não, a minha filha é mesmo a melhor coisa que eu fiz. E se é tão difícil explicar este amor incondicional, posso tentar explicar de uma forma simples, a gratificação que a maternidade traz.
As crianças são fantásticas e nós como país somos como super heróis que têm o poder de tornar a vida dos nossos filhos, muito mais bonita. Com um abraço apertado, beijos repenicados e palavras reconfortantes, conseguimos que uma criança se sinta melhor... e simplesmente, amada. E eu adoro este poder de tornar a vida da minha filha melhor. Saber que aquilo que lhe digo do fundo do coração, aquece o dela de uma forma maravilhosa. É absolutamente mágico, termos este poder de mudar a vida de alguém, de a tornar maravilhosa só porque estamos nela e de sermos a coisa mais importante do mundo para esse alguém.
Se isto chega para se querer ter filhos? Não... a nossa vontade, aquela que chama por nós com todas as forças, a que nos aponta o caminho, essa é a única que conta, e aquela que devemos sempre ouvir.
Sem comentários :
Enviar um comentário