segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Nina Moniz da Maia







Foi num sábado à tarde que me ocorreu a ideia. Contei imediatamente ao marido, aquele a quem conto sempre o que me vai na alma, os meus sonhos e projetos, mesmo aqueles que arrumo rapidamente numa qualquer gaveta da minha mente.
Enviei uma mensagem à Nina, assim mesmo sem refletir muito sobre o assunto, antes de ter a possibilidade de desistir, antes que o medo de falhar falasse mais alto. Qual não foi o meu espanto quando em poucos minutos tive uma resposta positiva, já não havia volta a dar, o encontro estava marcado.







































Chego à Rua Castilho e envio uma mensagem à Nina. Enquanto espero, tento conter as borboletas na barriga que me acompanham desde o dia em que marcámos o encontro. Cumprimento-a com um sorriso nervoso.   
À minha frente tenho esta miúda lindíssima, com um cabelo maravilhoso e uma simplicidade jovial.
Caminhamos um pouco sem destino, à procura de uma sombra e de um local convidativo. Mais à frente, encontramos uma esplanada e uns sofás, a escolha ideal para umas boas horas de conversa informal, e ali estamos nós, duas miúdas que não se conhecem e no entanto as palavras fluem numa conversa fácil e descomplicada.
Descubro na Nina uma sinceridade que me agrada, uma transparência que poucos manifestam e rendo-me ainda mais a esta jovem empreendedora. 
Depois de me contar parte do seu percurso - o curso de Gestão que não a apaixonava, as pulseiras que criou e que não foram, na altura, um sucesso - chego à conclusão de que as suas malas são o final feliz de uma história com alguns percalços, e sabiamente, Nina agradece cada pedra no caminho.
Fico a saber, que ali, no seu escritório da Rua Castilho, podemos ver as suas malas, tocar, escolher  e comprar à própria. E quando tenho finalmente a felicidade de ter uma Nina Moniz da Maia nas minhas mãos, tal criança de olhos reluzentes enfeitiçada pelo tesouro que encerram, apaixono-me por cada detalhe.
Arte, as suas malas são arte pura. O design intemporal, as ferragens deslumbrantes, a qualidade da pele, o interior em veludo e todo o trabalho realizado à mão deixam-nos maravilhados, mas são as costuras perfeitamente alinhadas que nos levam numa viagem à origem, onde a sua equipa de artesãos torna reais as imagens da sua mente. O amor, esse, sente-se em cada detalhe.







Por fim, caminhámos em direção à Avenida da Liberdade. Falámos sobre nós, sobre os nossos e o que nos apaixona. Falámos dos nossos cães, dos seus cavalos e ali no Parque Eduardo VII fotografei a Nina, as suas malas e com carinho guardei este momento na minha mente.
Obrigada Nina querida ♥



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